Leitura Finalizada: Vitória, a rainha - Biografia íntima da mulher que comandou um Império

Terminei de ler a biografia da RAINHA VITÓRIA, e o que posso dizer? 

É uma biografia da monarca que deu nome a toda uma era. Uma era de muitas transformações em quase todas as esferas que se possa pensar. A Era Vitoriana, ocorrida entre 1837 a 1901, marca o reinado da Rainha Vitória no Reino Unido e um período de grandes transformações econômicas, políticas e culturais.

Expansão do imperialismo inglês na Ásia e na África;
Percepção das desigualdades sociais;
Criação do esteticismo, da arte pela arte;
Revolução no transporte público com a construção dos primeiros trens e metrôs;
Invenção da fotografia, do selo postal, eletricidade, telégrafo, telefone;


A biografia da rainha que subiu ao trono ainda adolescente e governou por mais de sessenta anos, emprestando seu nome a um dos períodos mais famosos da história da Inglaterra. Quinta na linha sucessória do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda, ninguém poderia imaginar que um dia Vitória subiria ao trono. Coroada em 1837, aos dezoito anos, esta improvável rainha teve uma ascensão extraordinária. Reinou por 64 anos. De temperamento forte, desafiou a autoridade da mãe e de seus ministros. Apaixonou-se perdidamente pelo príncipe Albert, com quem se casou aos dezenove anos e teve nove filhos. Sobreviveu a oito tentativas de assassinato e lamentou por décadas a prematura morte do marido, aos 42 anos. Durante o longo período em que Vitória reinou, o desenvolvimento industrial, a ciência e a tecnologia remodelaram o mundo. Mas sua mão firme e influência fizeram dela um símbolo da segurança e da tradição do povo inglês. Seu legado para a manutenção da Monarquia é imenso. E nos costumes, a era Vitoriana é até hoje um sinônimo de rigidez de princípios morais. 
 

“Quando assumiu o trono, Vitória era jovem o bastante para consultar seu primeiro-ministro sobre suas sobrancelhas (elas eram muito finas?), e confiante o bastante para extirpar a palavra ‘obedecer’ de seus votos de casamento. Julia Baird a captura em todo seu esplendor, de forma ao mesmo tempo ousada, afetuosa e respeitosa. O livro é um relato vívido dessa mulher extraordinária, cujo reinado é tão vasto quanto seu legado.” ― Stacy Schiff

Os principais nomes da literatura vitoriana são Oscar Wilde, George Eliot, Charles Dickens e as irmãs Charlotte, Emily e Anne Brontë. Ou seja, só cabeça!

Um dos escritores que captaram as contradições da Era Vitoriana foi o romancista Charles Dickens (1812-1870), cuja introdução do seu livro “Um conto entre duas cidades” resume estes anos:

Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos. Foi a idade da sabedoria, foi a idade da tolice. Foi a época da fé, foi a época da incredulidade. Foi a estação da luz, foi a estação das trevas. Foi a primavera da esperança, foi o inverno do desespero. Tínhamos tudo diante de nós, não havia nada antes de nós. Todos íamos direto para o céu, todos íamos direto para o outro lado.

Igualmente, é desta época o célebre detetive Sherlock Holmes e seu assistente Watson, de Arthur Conan Doyle (1859-1930), que percorriam as escuras ruas londrinas para desvendar crimes.

Ou seja, tudo fervilhando de novo e de novidades, e de tudo de tecnologia que estaria por vir! Com todas as questões que todas as épocas possuem vistas de nosso ponto de vista (depois né?), a era da Rainha Vitória realmente tem ainda muita coisa para estudar. 

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