[Resenha]: SE EU NÃO TIVESSE TE CONHECIDO - Série

Deixa eu respirar antes de falar sobre essa lindeza de série, mais uma produção da Netflix, inspirada na obra de Sergi Bebel, com o título original de SI NO THAGUÉS CONEGUT. A propósito, maratonei ela em menos de vinte e quatro horas... E achei a produção de uma sensibilidade sem igual, com personagens que grudam na pele e um roteiro cativante. Agora vem junto conferir a sinopse, trailer, ficha técnica e o que eu achei de "SE EU NÃO TIVESSE TE CONHECIDO". 💘💘💘


Sinopse: Após perder a família em um trágico acidente, Eduard entra em profunda depressão. E ao tentar o suicídio, é impedido por uma senhora chamada Dra. Everest, uma astrofísica que propõe a ele viajar no tempo (em universos paralelos), o que ele aceita de prontidão, a fim de mudar a trágica história que partira o seu coração, tentando trazer de volta a sua mulher, Elisa, e os seus dois filhos.





FICHA TÉCNICA 
Título Original: Si no t'hagués conegut
Título no Brasil: SE EU NÃO TIVESSE TE CONHECIDO
Ano produção: 2018
Dirigido por: Joan Noguera
Estreia no Brasil: 15 de Março de 2019
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
Gênero: Drama / Ficção Científica / Romance
Países de Origem: Espanha
Roteiro: Cristina Clemente, Sergi Belbel
Produtores: Jaume Banacolocha, Sergi Belbel
Elenco: Andrea Ros (Elisa Pablo),  Pablo Derqui (Eduard), Abel Folk (Joan), David Vert (Pere), Eli Iranzo (Roser), Javier Beltrán (Òscar), Mercedes Sampietro (Liz Everest), Miquel García Borda (Lluís Antich), Montse Guallar (Maria), Olalla Escribano (Míriam), Paula Malia (Clara), Sergi López (Manel).



Trata-se de uma mistura de drama com ficção científica, abordando as escolhas que tomamos em nossas vidas, levando-nos a questionar o famoso "E SE..." e suas possíveis vertentes, nivelando-as, às vezes, para propósitos não tão acalentantes. E isso se dá na vida de Eduard, ao perder a família em um acidente de carro do qual ele — de certo modo — carrega culpa. Quando o mesmo se vê em uma nova chance, ou seja, em universo paralelo, ele tenta (de todas as formas), mudar o destino trágico que teve sua família. Mas o destino não pode ser persuadido pelos seus anseios e, cada vez mais, ele se encontra numa sinuca de bico, sendo guiado para situações mais improváveis e — chego a dizer — de cortar o coração.


MINHAS CONSIDERAÇÕES:

Sabe aquele roteiro cheio de sentimentos e que te faz pensar na vida e suas escolhas?! Foi assim que senti ao assistir essa produção: fui, aos poucos, jogada para dentro da trama. Confesso que no início achei ela um pouco arrastada, mas conforme seguia os episódios, tudo se encaixava na mais perfeita harmonia, mesmo que os acontecimentos não fossem como eu (e o coitado do Eduard) desejava. Cada viagem feita pelo protagonista me deixava mais íntima dele, e cada perda me emocionou em demasia. 

Este é um enredo para se sentir e, claro, refletir... Um drama para lá de dilacerante e surpreendente, uma especulação de como seria se pudéssemos mudar as coisas em um universo paralelo?! O que de fato escolheríamos: se estar ou não na vida daqueles que amamos?... Pois bem, essa trama mexeu tanto comigo que fica difícil dizer o turbilhão de emoções que senti ao assisti-la: cada episódio eu ansiava por mais, mesmo ficando de coração partido. E mesmo sacando a mensagem final, ainda assim não deixei de deleitar-me com esse conglomerado de sentimentos adversos. Eu me apeguei aos personagens, tão quanto ao enredo. E o final, mesmo sendo redondinho, deixou um gostinho de quero mais. Tenho que parabenizar aos envolvidos, principalmente na caracterização dos personagens nos anos noventa: é tudo tão perfeito que me fez querer voltar no tempo. O roteiro é assinado pelo criador da obra, Serj Bebel. Por fim, para quem curte um dramão daqueles, com uma magia que transcende o universo, eis essa belíssima pedida. 💘💘💘 


Abraços literários,
Simone Pesci
http://simonepesci.blogspot.com/

9 comentários

  1. Gostei da sua crítica, essa série teve um impacto em mim estranho, viciante, um mix de gêneros,drama, romance, scify(o foco não é a tecnologia, não há explicações profundas) e um suspense leve.
    Brinco com meu filho que nunca dou nota 10 para filme ou série nenhuma, mas depois de 44 anos de vida, dou a minha nota 10 a 2 coisas, as 2 músicas deste filme e a série em si.
    As músicas tiverem um efeito que sempre achei que fosse exagero, dito por outras pessoas, "tocar a alma", finalmente sei o que é isso, frustrante apenas o fato disso ocorrer por uma canção que nasce num filme cantada por uma atriz. Um final esperado (desconfiei que era ela, no 6º episódio), mas isto não atrapalhou em nada, série perfeita. Nota 10 10 10!

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    1. Ahhhh... estou no sexto episódio. Rs... e tb ja decifrei... Dra Everest é a Elisa né rs... estou amandoooo

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  2. Muito boa a série, adoro filmes onde existe aquela possibilidade de voltar no tempo, misturado com o romance e ficção.

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  3. Muito boa. Acabei de assitir e maratonei em menos de 24 horas, ansiosa para o desfecho final.
    Agora mais que nunca, tenho certeza que : No "SE" cabe o mundo inteiro.

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  4. O trama da série me levou para dentro da história dos personagens. Senti na pele o drama de cada um. Achei uma ficção dramática e apaixonante, pois todos nós às vezes queremos voltar em alguma parte de sua vida para refazer ou corrigir algum erro ou algo que incomoda a alma. O que mais me tocou foi no capítulo final a luta da personagem que faz a gente refletir... por longos anos fez o impossível tornar realidade para reencontrar a pessoa amada que o destino ceifou.

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  5. To super confusa. Se a Elisa voltou no tempo pra vê-lo,como ele estava no tempo que perdeu a família,se na realidade era ele quem tinha morrido. Não entendi o final,me expliquem.

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    1. Pelo que entendi não ocorrem viagens no tempo, mas sim em universos paralelos. Então a Elisa que perde a família no seu universo viaja até o universo do Eduard que perde a família.

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  6. Eu não entendi aquele atropelamento no primeiro episódio. Eduard atropelou a Doutora Everest mas não se fala mais sobre isso no decorrer da série.

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  7. Uma das melhores séries da Netflix. Chorei várias vezes. É triste, mas hipnotizante. Os atores maravilhosos, principalmente a Dra. Everest, que no final de revela como a protagonista principal. Afinal, é ela quem quer mudar o destino, e espera até que "ele" encontre a solução para um final feliz em pelo menos naquele Universo, pois é tipo EFEITO BORBOLETA
    , que deveria ter no Netflix também, pois é o melhor filme que já assisti.

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